Trata-se do Pedro Pereira Lopes venceu a primeira edição do Prémio Literário Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM)/Eugénio Lisboa, que inclui a publicação da obra e o valor pecuniário de cinco mil euros.

A obra inédita distinguida, intitula-se “Gente Grave” e, segundo o júri, deve-se “ao facto de o autor explorar um género pouco trabalhado em Moçambique e de combinar o policial e o fantástico”.

 Ainda foi considerado pela "correcção, coerência e coesão linguística” da obra de Pereira Lopes, foi também sublinhada pelo júri, que decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a “Bebi do Zambeze”, de António Manna, realçando a “riqueza do imaginário explorado pelo autor”.

O júri foi constituído pelo escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa, que presidiu, e ainda por Teresa Manjate, doutorada em literatura oral e tradicional africana, pela Universidade Nova de Lisboa, e por Alexandra Pinho, artista plástica.


O Autor nasceu na Zambézia, em Moçambique, em 1987, é contador de histórias e poeta, e fundou a revista digital de literatura Lidilisha e o “Projecto Ler para Ser”.
Ele é autor de vários livros como "Viagem pelo mundo em um grão de pólen" e "O mundo que iremos gaguejar de cor".

Em 2019, recebeu o Prémio Lusofonia/Município de Trofa e, no ano passado, o Prémio Maria Odete de Jesus, da Universidade Politécnica de Maputo, com a obra infanto-juvenil "O comboio que andava de chinelos"

Fonte: https://txiling.sapo.mz/eventos/novidades-eventos/artigos/mocambicano-pedro-pereira-lopes-venceu-premio-literario-eugenio-lisboa
 

Literatura Ensaística

Durante a leitura do livro Ao Mata-Bicho, achei esse tema no meio dum dos parágrafos desse livro sobre um jornalista, cronista, pensador e poeta: 


“Vamos, pois, dar a conhecer alguns dados biográficos deste homem de cultura socorrendo-nos de textos dispersos, de alguma literatura ensaística sobre a obra poética de Rui de Noronha em que aparecem traços da sua vivência como cidadão e homem ligado às artes…
 (Ao Mata-Bicho)


          Neste gêneros literários, os autores usam métodos directos em que se dirigem ao leitor, onde há uma explanação directa dos seus pontos de vista, dirigindo-se em seu próprio nome ao leitor ou ao ouvinte, assim pode se destacar os seguinntes gêneros denominados ensaísticos:  ensaio, crônica, discurso, carta, apólogo, máxima, diálogo, memorias.

     Ensaio pode ser um breve discurso, compacto; um compendio de pensamento; experiência e observação. Pode recorrer à narração, descrição, exposição, argumentação e, usar como apresentação a carta, o sermão, o monólogo, o diálogo, a crônica das reações pessoais do artista. Não possui forma fixa. Forma literária criadora ou de imaginação, difere da tese, monografia, tratado, artigo, editorial, tópicos de jornais, os quais tem sentido objectivo, impessoal, informativo.
             O texto ensaístico caracteriza-se pela exposição crítica de determinado assunto podendo apresentar linguagem mais literária. No caso de prevalecer a criação e a emoção ao criar o texto, trata-se de um ensaio informal. No ensaio formal, deve-se observar as características do texto acadêmico e científico, como a objetividade e a organização lógica... Portanto, os autores devem problematizar com espírito crítico o tema escolhido.
 


As palestras, seminários, workshops e outros eventos do gênero podem ser apresentados por via de um ensáio... Iniciado por Montaigne, com os Essais (1956).
Recentemente, a palavra ensaio perdeu o sentido tradicional, desenvolvendo o sentido oposto ao original, porque surgiu ensaístas chamado de julgamento que oferecem conclusões sobre os assuntos, após discussão, análise, avaliação. Nova interpretação dentro de uma estrutura formal de explanação, discussão e conclusão e usando linguagem austera. É o que os ingleses chamam formal. São formais, regulares, metódicos, concludentes, incluem-se os ensaios críticos, filosóficos, científicos, políticos, históricos.

Fonte: http://zglar.blogspot.com/2014/02/generos-ensaisticos.html






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